Já faz mais de 15 anos que, saindo pelo portão do shopping, cruzei com um colega de infância. Lembro bem dele da época da escola, não éramos da mesma turma, mas naquela fase ele já dirigia e parecia mais maduro – tinha uma namorada de longa data e eu (?) tinha beijado uns poucos meninos – um deles com um beijo selinho e, no dia do beijo, assustada e nervosa, desconversei e fui embora, literalmente, correndo.
Já mais madura, sócia de uma empresa Júnior de consultoria e uma visão empreendedora e de liderança para a vida, cruzo com ele e pergunto a quantas a vida andava. Ele também tinha um negócio e eu o considerava mesmo um menino avançado. Ele disse que estava feliz com a empresa de perfumes que tinha e que seu sonho era ver “O Boticário” fechar por falência – em função de seu sonhado sucesso.